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Enoturismo

O Enoturismo - o Turismo do Vinho - é um segmento da atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e nas tradições e cultura das localidades que produzem esta bebida.

Mais do que apenas "beber" vinho, o enoturista aprecia paisagens, utiliza os equipamentos de gastronomia, hotelaria e diversão, além de comércio local e outras prestações de serviço. O enoturismo deve envolver o visitante na cultura, nos detalhes da bebida: transforma em experiência de cinco sentidos. É o ver os vinhedos, ouvir as histórias, sentir o perfume dos vinhos, provar as delícias da gastronomia, tocar nas garrafas e texturas.

Além de conhecer a história, cultura e tradições do local, o turista tem a chance de ver o modo de elaboração das viniculturas, com todas as etapas, entendendo o que compõe aquele produto. Conceitos como turismo rural e agroturismo encontram-se associados ao enoturismo.

O turismo enológico tornou-se com naturalidade uma actividade muito procurada em Portugal.

Portugal possui um património vínico valioso. Um vinho português é facilmente identificado pelos conhecedores e apreciadores, devido ao sabor e aroma distintos dos de todos os outros vinhos do mundo. O sol quente, os ventos frescos do Atlântico, as chuvadas fortes, a boa terra e pedras antigas e as diversas castas autóctones do país são características que proporcionam a qualidade e unicidade da bebida.

Como país de vitivinicultores por excelência, multiplicam-se um pouco por todo o Portugal acções que põem o amante do vinho em contacto com a produção e natureza da bebida. Numerosas adegas e herdades abrem as suas portas e permitem que o turista participe nas vindimas, prove vinhos, visite caves, entre outras opções que se coordenam sempre com a hotelaria e restauração regional.

O desejo de conhecer melhor o vinho, colhendo informação variada sobre o mesmo, desde os métodos de produção à gastronomia, é ponto de partida para intensas viagens de sabores e aromas. Pelo caminho, somam-se conhecimentos de história, cultura e tradições das localidades que produzem os néctares.

Enoturismo na Quinta Calçada do Souto


A Quinta Calçada do Souto é uma quinta localizada em plena região demarcada dos Vinhos Verdes, no Norte de Portugal. Possuindo 5 hectares de vinha para a produção de vinho verde, além de um pinhal e um ribeiro, apresenta as condições ideais para o enoturista apreciar umas férias. Aqui, ele pode seguir todas as etapas da produção do vinho, hospedado no maior conforto numa das casas disponíveis da quinta.

Embora a produção do vinho culmine com a colheita das uvas na altura das vindimas, não é esta a única operação importante e interessante no percurso do fabrico do vinho.

O Inverno é a época de descanso da vinha, mas não de quem dela cuida. É durante este período que se executa a poda das vinhas, uma operação importantíssima para a boa qualidade das uvas da colheita seguinte. A poda correcta das vinhas é um saber adquirido com a experiência e a idade, e uma tarefa de responsabilidade. Mas é também uma actividade relaxante e de comunhão intensa com a natureza, que o enoturista pode acompanhar com interesse. Uma tarde revigorante de Inverno passada no campo, a sentir o cheiro acre da terra adormecida, ouvindo o canto dos melros, enquanto se ouve o clique-clique da tesoura da poda. Ao fim do dia, a paisagem da vinha nua, recortada e arrumada deixa a sensação agradável do dever cumprido, devidamente recompensado pela lareira aconchegante diante de um sofá confortável, com um copo de vinho a acompanhar.

Na Primavera a paisagem muda numa questão de dias. A vinha desperta, cobre-se de rebentos verde claros. É altura de passar o tractor no meio das fileiras da vinha, pois as ervas prejudiciais a esta acompanham o crescimento com igual voracidade. É também altura de fazer tratamento à vinha com periodicidade, para prevenir doenças e fungos, e garantir o crescimento dos cachos. É uma altura crítica para o resultado final do vinho, pois qualquer descuido na protecção dos frágeis rebentos pode resultar na perda de toda a colheita. O esforço é, no entanto, largamente recompensado quando se vislumbram os cachos pequeninos, que aumentam de dia para dia. O olhar conhecedor consegue prever logo nesta fase, se o ano vai ser um ano bom ou mau, pela observação da quantidade, qualidade e disposição dos rebentos.

O Verão testemunha a vinha na sua fase de pleno desenvolvimento. A parra abunda, os cachos crescem e amadurecem, a vinha é uma mancha verde e forte no vale. Os trabalhos com o tractor e com o tratamento continuam, mas esta é uma época em que é um prazer ver o resultado do esforço feito ao longo do ano. Os cachos atingem a sua dimensão final e dedicam-se a amadurecer. O sol abundante de Portugal ajuda a que as uvas fiquem doces, contribuindo para a qualidade reconhecida do nosso vinho. A um passeio pela vinha, debaixo do calor intenso do sol, segue-se um mergulho refrescante na piscina. Com vista para a vinha, claro, e degustando um vinho que ficou a refrescar.

Finalmente chega o Outono e com ele a grande apoteose do vinho, que é a vindima. As uvas atingiram o seu grau máximo de maturação. Calcula-se ao segundo a melhor altura para a vindima e reza-se para que o sol se mantenha, de modo a que o grau do açúcar seja o mais alto. Lavam-se os reboques e os cestos, verificam-se as tesouras, preparam-se os espaços para as refeições dos trabalhadores. É das alturas mais divertidas para o enoturista e a mais gratificante para o produtor. Os trabalhadores invadem a quinta. A azáfama é muita e a alegria maior ainda. Cortar os cachos aromáticos de bagos sumarentos e depositá-los nos cestos, é participar na festa da vindima. E as uvas enchem os cestos, uns atrás dos outros.


 
 
Umas férias inesquecíveis na natureza

Agroturismo, Turismo rural, Enoturismo no Norte de Portugal


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